"Temendo ser ultrapassada pela dinâmica deste novo sindicalismo, Catarina Martins, do BE, após reflexão, concluiu que, apesar dos “problemas” levantados por estas formas de greve, o que importa é que as maiorias absolutas (burguesas e parlamentares) “nada podem contra as maiorias sociais, que fazem mover montanhas e tremer o mundo”. Lenine disse o mesmo há mais de 100 anos e praticou-o. Uma vez conquistado o poder em nome das massas, ele fez tremer o mundo. Começou por liquidar — literalmente, fuzilando e massacrando numa orgia de sangue — os burgueses e os parlamentares, os anarcossindicalistas, os sociais-democratas, os socialistas revolucionários e todos os companheiros de caminho até ao partido único, e depois os operários que faziam greve e os camponeses que não entregavam as suas colheitas, para, sobre um cemitério de milhões de mortos, erguer um “mundo novo” a que chamaram URSS. É absolutamente extraordinário que, passados mais de 100 anos, ainda haja quem, por pudor ou por puro oportunismo político, ainda se atreva a desafiar a história."
sábado, fevereiro 4
A Devida Comédia
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