“Ó que famintos beijos na floresta"

A Ilha dos Amores, José Malhoa

Esta é a versão mais pequena (72,5x92,5), que se encontra no Museu Nacional de Soares dos Reis, Porto, a maior pode ser vista no Museu Militar de Lisboa.

JOSÉ MALHOA (Caldas da Rainha, 28 de Abril de 1855 – Figueiró dos Vinhos, 26 de Outubro de 1933), pintor e desenhador.

“Ó que famintos beijos na floresta,
E que mimoso choro que soava!
Que afagos tão suaves, que ira honesta,
Que em risinhos alegres se tornava!
O que mais passam na manhã, e na sesta,
Que Vénus com prazeres inflamava,
Melhor é experimentá-lo que julgá-lo,
Mas julgue-o quem não pode experimentá-lo.”

Luís de Camões, Os Lusíadas, Canto IX, estrofe 83