"Excluir as escolas privadas dos testes só se explicaria por manifesta falta de ponderação ou, mais grave ainda, por manifesta atitude persecutória que denuncia uma aversão ao sector privado e às famílias que, no uso da sua liberdade, o escolheram para a educação dos seus filhos.
Se a intenção era criar um anátema e afastar as escolas privadas do leque natural das opções dos pais, as armas e os argumentos escolhidos para o fazer foram errados e iníquos. Porque para lá da provável violação do princípio constitucional da igualdade, a testagem dos jovens não interessa apenas aos próprios: interessa a todos. O Governo recuou e fez bem. A bondade, porém, não basta para espantar os fantasmas do preconceito instituído contra os privados. Eles já existiam e ficaram consolidados."
Manuel Carvalho, Público
Sem comentários:
Enviar um comentário