Foi há 20 anos que começámos a fixar o nome do britânico Christopher Nolan quando
Memento veio abrir portas originais contando uma história de um homem que perdera a memória de curto prazo e cujo mapa mental tinha ficado estilhaçado. Para ajudar a reconstruí-lo, tira polaroids que anota para identificar pessoas, escreve post-its, fragmentos de papel, peças para um puzzle que tem de recomeçar todas as manhãs, porque a noite e o sono apagam-lhe a consciência. O mais dramático de tudo é que descobre que a mulher — de que nada lembra — foi assassinada e parte em busca do assassino. História retorcida à parte, percebermos como um ponto de partida podia servir de âncora a uma narrativa sustentável e coerente. Ora, é essa perícia narrativa que Nolan, em 2000, provou ter que
Tenet precisa para salvar o cinema. Do que se leu há perícia nas sequelas e no entretém. Ainda espero descobrir mais, Espero,
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