sexta-feira, maio 5

O mal-amado



Encontramos em Kierkegaard (5 de Maio de 1813 — 11 de Novembro de 1855) um tratamento do passado, do presente e do futuro, associado à angústia e à presença da infelicidade na personalidade individual. A angústia só a podemos sentir em relação ao que já passou ou em relação ao que está por vir e a felicidade ou infelicidade de cada um depende da sua capacidade de estar presente em si mesmo, em relação ao tempo passado, ao tempo presente e ao tempo futuroÉ um pouco por isso que o filósofo, teólogo, poeta e crítico social dinamarquês é considerado o primeiro filósofo existencialista. Curiosamente isso nunca lhe deu grande “colo” na nossa Academia. E até defendia o poder da minoria. No entanto, ela tem de ser vista à luz da época, quando ter-se opinião não era uma banalidade como a máxima “todos temos direito à nossa opinião”. Opinião não é abrir a boca e dizer, sem reflexão, o que se acha sobre o que quer que seja (máxima que pode e deve ser vista à luz da época actual).
"A verdade fica sempre com a minoria ... porque a minoria é geralmente formada por aqueles que têm realmente uma opinião, enquanto a força da maioria é ilusória, formada por grupos que não têm opinião alguma."

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