Num artigo no PÚBLICO, a trans Dusty Whistles escreve que “a experiência e a luta dos trabalhadores culturais trans devem ser compreendidas no âmbito da luta laboral e de classes”. Tudo bem, uma leitura marxista do problema é tão legítima como qualquer outra, até porque os trabalhadores culturais trans são consabidamente explorados e discriminados. Mas a “luta de classes” impõe uma visão transversal da sociedade, não o seu fatiamento. Exigir para os trans todos os papéis trans legitima, ou pode legitimar, que todos os papéis de brancos cis sejam para brancos cis.
terça-feira, janeiro 24
A Devida Comédia
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