terça-feira, julho 5

O homem é socialmente uma mentira.



JEAN COCTEAU (5 de Julho de 1889 — 11 de Outubro de 1963), poeta, romancista, cineasta e dramaturgo francês dizia que a poesia é uma moral, um comportamento secreto, uma disciplina construída, conduzida de acordo com as aptidões de um homem que recusa o imperativo categórico que distorce os mecanismos. Entendia que essa (i)moralidade específica pode tornar mentira numa verdade para outros e a nossa verdade numa mentira para esses. É em virtude deste princípio que escreveu: "Genet é um moralista e eu sou uma mentira que diz sempre a verdade, frase da qual os burros fizeram a sua erva fresca e nela se rebolam." Esta frase significa tão-somente que o homem é socialmente uma mentira. O poeta esforça-se para lutar contra a mentira social, especialmente quando ela ataca a sua verdade particular e o acusa a ele de estar a mentir. Dizia também que preferia gatos a cães porque não há gatos polícias.

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