"Na SIC, (magnificamente) entrevistado por Débora Henriques, Paulo Rangel fugiu a todas as questões que não só devia como tinha obrigação de responder. Mas havia uma, que a jornalista tinha deixado para o fim e que não havia forma de lhe fugir: por que razão tinha votado contra o casamento dos homossexuais em 2008, na AR? Metendo os pés pelas mãos, Rangel lá acabou a dizer que, nessa questão, “todos tínhamos mudado de opinião”. Não é verdade, e peço desculpa por ter de trazer o meu exemplo pessoal à colação: antes disso, fiz um programa na TVI unicamente dedicado a defender o direito ao casamento homossexual. E não era nem sou homossexual, o que não me impediu de defender os direitos dos outros. Mas Rangel, que já era homossexual, embora ainda não tivesse saído do armário, não teve sequer a coragem de defender os direitos dos seus. Chama-se a isto carácter e não vejo razão para a política o dispensar."
in Expresso.
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