quarta-feira, janeiro 3

As Mulheres Fazem Cinema


O facto de não sabermos quem é merece perdão. Nada foi escrito sobre Dorothy Arzner e o seu valor nos melhores livros enciclopédicos sobre cinema na América, mas trata-se da única cineasta a trabalhar na Golden Age de Hollywood, entre os anos 20 e os anos 40, tendo realizado mais de 20 filmes, alguns feministas e controversos do pré-Código Hays. A história estava por contar até este documentário As Mulheres Fazem Cinema, de Mark Cousins. Do conjunto da sua obra, destaca-se “The Wild Party” (1929) e sobretudo “Merrily We Go to Hell” (1932), com Sylvia Sidney e Fredric March, filme que celebra a poligamia e o sexo extraconjugal (embalados pela embriaguez). Crónicas sofisticadas de um feminismo avant la lettre com mulheres provocatórias que Hollywood empalideceu.

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