A instituição Educação (Escola e Universidade) está refem de
burocracias, cooperativismos e teorias, não de livre pensamento e exigência. O
quotidiano está desvitalizado e pobre. Todos sabermos que devemos seguir o
chefe e não levantar ondas. Andamos ao sabor de modas e das conveniências e
assim marcarmos a agenda política. Os nossos políticos há muito que não são líderes,
como mostram os seus sucessivos ziguezagues, em todas as matérias, mas só grandes seguidores.
O que fará Marcelo com a certeza de não ter terceiro
mandato? Ajudará a mudar este panorama? Ou cumprirá o “protocolo” e mostrará
mais interesse em iniciar a sua reforma dourada com um pé na cabeça da direita
e outra na cabeça da esquerda, como tanto aprecia, esperando rapidamente pelas selfies
que tanto o definem? (Não se preocupem, as perguntas são, naturalmente,
retóricas)
Pobre país este que não percebe o que lhe aconteceu, que lamenta
injustiças, que não tem culpados nem quem assuma a responsabilidade de coisa alguma
e em que o combate mais importante tenha sido travado entre dois candidatos
menores, respeitante a menos de um quarto do eleitorado e por um… segundo lugar.
Pobre país este que ontem viu uma esquerda derrotada, um
direita incapaz de ganhar e um tipo com a medalha de bronze a levantar o saco
de vento doutrinário e político em que se esconde a avisar que vem aí mais.
Minhas senhoras e meus senhores, pintem lá os lábios se quiserem, mas vão é “trabalhar”.
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