A correspondência recentemente editada, 15 anos depois da sua primeira edição, organizada por António Cândido Franco, para Maldoror contem algum material inédito e "novas " história, do Pacheco e do "Raposão"(homem da livraria e alfarrabista Uni-Verso, um recanto escondido nas traseiras da Câmara Municipal de Setúbal). Um livro sobre a grande obsessão de Pacheco: o diletante meio literário português que tanto contribuiu para o remeter para um quarto alugado.
Montijo, 3/2/2000
Raposão Amigo: terás recebido a m/ carta?, com uma encomenda MILIONÁRIA, de livros? Calculo que não tenhas aí as obras que te pedi, mas deves ter livros, interessantes, que atinjam as vinte brasas. É que não tenho nada para ler. Ofereceram-me o último do Dinis Machado (o que ele devia ter era VERGONHA!) que é uma merda. Olha, livros franceses são preferíveis. E dos Livros do Brasil?, col. Vida e Cultura, saiu agora um. E também precisava de um BOM dicionário de Português, da Porto Editora. E de álbuns com fotografias (nus femininos) L. Pacheco
“Cartas ao Léu: Correspondência de Luiz Pacheco a João Carlos Raposo Nunes [1989-2000]” (Maldoror)
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