Os factos históricos: a ideia de celebração anual de um "dia da Mulher" surgiu depois que o Partido Socialista da América o organizar em 20 de fevereiro de 1909, em Nova York, numa jornada de manifestação pela igualdade de direitos civis e em favor do voto feminino, mas foi em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro, no calendário gregoriano), na Rússia Imperial, que a ideia tomou forma. Organizou-se uma grande manifestação de mulheres em protesto contra a carestia, o desemprego e a deterioração geral das condições de vida no país, que acabou, tomemos como justo e certo, por precipitar a Revolução de 1917. Em 1975, o dia 8 de março foi instituído como Dia Internacional da Mulher, pelas Nações Unidas e, actualmente, a data é comemorada em mais de 100 países. Como são mais de de 150, alguns ignoram ainda hoje a data. Ora, independentemente de outras razões esta é razão de sobra para não esmorecer na celebração. De grandes manifestações a pequeno gestos, este, de Kathrine Switzer, na maratona de Boston, foi uma dos grandes.
E agora que estamos todos de acordo, vamos lá aprofundar o tema para ver se acabamos com esta enfadonha unanimidade. E passado este tempo todo, faz sentido o feminismo? Vamos ouvir o Nelson Rodrigues (de preferência, pelos tempo que correm, com colete à prova de balas; vestido!).
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