domingo, outubro 13

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Javier Camarena (n. 1976) tem aquela voz invulgarmente sedosa e bonita. Recorta uma figura simpática e, para já, sem bravata exibicionista. Ando a ouvir, maravilhado, este Contrabandista, o primeiro recital operático de Camarena. Bartoli é omnipresente neste disco, mas como indica o título, o CD é uma homenagem a Manuel García, o andaluz carismático que não só cantava, representava, ensinava, compunha, escrevia e geria companhias de ópera como também ficou famoso por ser pai de María Malibrán e Pauline Viardot, por accaso, as maiores cantoras do seu tempo. A seleção e a variedade dramática e linguística (espanhol e francês) das obras escolhidas, demonstram bem a vontade e o dominio de Camarena.

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