sexta-feira, maio 3

Lembrar Georges Moustaki

A relação de Georges Moustaki (3 de maio de 1934 - 23 de maio de 2013) com Portugal é antiga. Para homenagear a revolução de 1974 adaptou uma canção de Chico Buarque que se viria a tornar emblemática no pós-25 de Abril, intitulada "Portugal (fado tropical)". A última vez que actuou em Portugal foi em 2008, um ano antes de se retirar e no seguimento do lançamento do disco Vagabond, na Casa da Música, no Porto, e no Centro Cultural de Belém, em Lisboa. "Milord" ou "Le Métèque", símbolos do Maio de 68, tiveram a sua assinatura. Edith Piaf, Serge Reggiani ou Juliette Gréco devem-lhe alguns dos seus maiores êxitos. Considerado umas das vozes do Maio de 1968, dessa revolução deixo dito que “resta uma certa arte de viver, um certo código ético que, mesmo que não seja unânime, impregnou-se na nossa cultura”. Poliglota, gostava de pintar também e, ao longo dos anos, foi sendo também poeta, escritor, actor ou jornalista.

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