Abriu cadáveres para lhes estudar as entranhas, desenhou máquinas voadoras, armas de guerra, desenhou o “homem perfeito”, o Homem Vitruviano, pintou o mais famoso quadro do mundo e inventou cidades. Mas tudo isso só foi descoberto muito depois da sua morte, faz hoje 500 anos. Nem tudo o que Leonardo da Vinci fazia era legal ou moral à luz dos costumes de então. Ler o que foram e o que escreveram as pessoas no seu tempo é, aliás, sempre desejável.
Numa entrevista feita a Walter Isaacson, biógrafo de Leonardo da Vinci, este descreve-o assim:
P - Diria que ele era um homem feliz?
R - Ele era galanteador e vaidoso e certamente que gostava de ser reconhecido como a pessoa mais criativa de seu tempo, adorada por patronos e reis. Mas isso não o impediu de passar por vários períodos depressivos, sobre os quais também escreveu. Os desenhos do fim da sua vida, cheios de anjos e demónios, mostram uma personalidade atormentada e temerosa. Se vivesse hoje, provavelmente ter-lhe-iam diagnosticado um distúrbio psicológico e medicá-lo-iam.
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Provável auto-retrato |
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