
No Art Newspaper, Jonathan Jones, crítico de arte do Guardian e autor de vários livros sobre a arte do Renascimento, recusa a autoria de Caravaggio pela “falta de sensibilidade no uso da luzrouba à pintura a sua força psicológica”. E exemplifica: “Judite parece distraída (…), empunha a faca descuidadamente, e é também frouxo o gesto com que agarra os cabelos de Holofernes”.
Por seu lado, Eric Turquin, especialista francês em pintura antiga, defende que esta tela, encontrada em Toulouse, em 2016, é a segunda versão, há muito desaparecida, que Caravaggio teria pintado da cena bíblica em que uma viúva judia chamada Judite, protagonista do livro deuterocanónico homónimo, decapita o general assírio Holofernes.
Entretanto, o Louvre já a exibiu, mas não se pronunciou. Brevemente, irá a leilão por 150 milhões.
Sem comentários:
Enviar um comentário