Tintim completa hoje 94 anos. Estava fadado para a porrada a 10 de janeiro de 1929, a preto e branco, nas páginas do jornal Le Vingtième Siècle, pela mão de George Remi, mais conhecido por Hergé. O repórter belga, acompanhado pelo seu fiel Fox Terrier e pelo mal-humorado, mas de bom coração, capitão Haddock, estreou-se numa viagem até ao país dos sovietes para uma espécie de ridicularização do regime comunista (1).
Porque esta banda desenhada permanece como uma grande referência e estimulo à leitura, vale sempre a pena recordar as suas aventuras e todas as personagens que lhe fizeram companhia: os detetives do ridículo, Dupond e Dupont; o inventor surdo e alorpado, Professor Girassol; a diva da música – o rouxinol milanês -, Bianca Castafiore e o nefário vilão Roberto Rastapopoulos. E um facto curioso: Portugal foi o primeiro a internacionalizar as aventuras de Tintim pela mão do padre Abel Varzim.
_____________1) Depois vieram Tintim no Congo (1930), Tintim na América (1931), Os Charutos do Faraó (1932), O Lótus Azul(1934), O Ídolo Roubado (1936), A Ilha Negra (1937), O Cetro de Ottokar (1938), O Caranguejo das Pinças de Ouro – volume lançado anteriormente no Brasil com o título O Caranguejo das Tenazes de Ouro – (1940), A Ilha Misteriosa (1941), O Segredo do Licorne (1942), O Tesouro de Rackham, o Terrível (1943), As Sete Bolas de Cristal (1943), O Templo do Sol (1946), Tintim no País do Ouro Negro (1948), Tintim Rumo à Lua (1950), Tintim Explorando a Lua (1952), O Caso Girassol (1954), Perdidos no Mar (1956), Tintim no Tibete (1958), As Jóias da Castafiore (1962), Vôo 714 para Sidney (1966), Tintim e os Pícaros (1975), e Tintim e a Alfa-Arte, aventura incompleta publicada postumamente como álbum em 1986.
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